segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Beautiful Creatures – Dezesseis Luas, Margaret Sthol & Kami Garcia – #Resenha


Sinopse: Ethan é um garoto normal de uma pequena cidade do sul dos Estados Unidos e totalmente atormentado por sonhos, ou melhor, pesadelos com uma garota que ele nunca conheceu. Até que ela aparece... Lena Duchannes é uma adolescente que luta para esconder seus poderes e uma maldição que assombra sua família há gerações. Mais que um romance entre eles, há um segredo decisivo que pode vir à tona. Eleito pelo Amazon um dos melhores livros de ficção de 2009. Direitos de tradução vendidos para 24 países. Um filme da série está sendo produzido. "Pacote completo: um cenário assustador, uma maldição fatal, reencarnação, feitiços, bruxaria, vudu e personagens que simplesmente prenderão o leitor até o fim..."
 




Começo essa resenha me perguntando como eu ainda não tinha ouvido falar desse livro até agora? Em que mundo eu estava? Pois é, eu não sei, mas agora que eu o encontrei dou graças a Deus por isso. Dezesseis Luas é um livro fantástico. 

Algumas pequenas observações boas sobre o livro. Ele é narrado em primeira pessoa por um garoto. Isso mesmo. Um garoto. Algo diferente e encantador, principalmente se tratando de Ethan Wate. Não há um triangulo amoroso e sim um lindo romance. E varias citações que te fazem conhecer e relembrar grandes poetas e pensadores do mundo. E para completar, nada de vampiros e nem anjos, e sim conjuradores. Uma espécie de bruxos cheios de dons especiais. 

Partindo desses detalhes temos uma história envolvente e misteriosa. Um romance que não é tórrido e avassalador como estamos acostumados, mas sim calmo e que vai se construindo em cada página. O enredo ás vezes se torna um pouco cansativo, mas nada que atrapalhe. A ambientação do livro tem uma pegada antiga, mas agradável aos olhos da imaginação. E a canção “Dezesseis Luas” que acompanha toda história fazendo a gente ouvir seu som, não pelos ouvidos, mas pela alma.

“Dezesseis luas, dezesseis anos
Dezesseis dos seus mais profundos medos
Dezesseis vezes você sonhou com minhas lágrimas
Caindo, caindo ao longo dos anos...” Canção Dezesseis Luas

Ethan não é meloso, nem badboy. Ele é popular, joga no time de basquete da escola e tem lugar garantido na mesa do almoço da galera “legal” da escola. Quer dizer, isso até Lena aparecer. A garota com quem ele tem tido sonhos estranhos. Lena é sobrinha de Macon Revenwood, o recluso da cidade que todos acham ser um louco ou um sociopata. Isso e o detalhe dela ser nova e diferente na cidade fazem com que ela sofra uma dura retaliação dos cidadãos de Gatlin e alunos da Jackson. Todos exceto Ethan. E isso foi o que me fez amar esses personagens. Ele pelo fato de ter lutado contra tudo e contra todos por uma menina, mesmo antes de realmente se apaixonar por ela. E ela porque mesmo sofrendo horrores, ela se mantinha forte na maioria das vezes. Sendo que as suas poucas recaídas a tornavam mais humana e eram perfeitamente compreensíveis. Lena não é uma menina fraca e boba, ela é uma guerreira

”Não tente transformar algo selvagem, em algo domável” Amma

O dilema da história é bem criado. Uma conjuradora (uma espécie de bruxa) que além de sofrer com a rejeição de uma cidade inteira, tem que esperar pelo dia do seu aniversário onde ela não terá escolha sobre o rumo que a sua vida vai tomar. Ela pode ir tanto para as trevas, quanto para a Luz. E no meio disso tudo, um amor que vai crescendo aos poucos se tornando cada vez mais forte e importante que os leva a um final surpreendente e emocionante. Final esse que te faz querer ler a continuação urgentemente. 

“Quando nos metemos em encrencas, há um ponto em que ela é tanta, que a ameaça de mais encrenca nem é mais ameaça” Ethan

Por fim, eu só digo uma coisa: O filme sai agora em fevereiro, mas antes de assistirem ele no cinema, leiam o livro sintam a singularidade dele como eu senti.

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